sexta-feira, 30 de julho de 2010

I-tal

I-tal ou ital (/aital/) é a comida aprovada para o consumo segundo o movimento rastafári. O termo deriva da palavra vital ("vital" em inglês), com sua sílaba inicial substituída por i - algo que é feito com diversas palavras no vocabulário rastafári para simbolizar a unidade de quem está falando com toda a natureza.

Os primeiros praticantes adotaram suas leis dietéticas baseando-se em sua interpretação de diversos livros da Bíblia, como o Gênesis ("Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento.", o Levítico e o Deuteronômio. Embora existam diferentes interpretações dentro i-tal sobre as comidas específicas, o princípio geral é de que o alimento deve ser natural, ou puro, e de terra; os rastafáris evitam comida que tenha sido modificada quimicamente ou contenha aditivos artificiais (como corantes, flavorizantes e conservas). Também evitam adicionar sal às comidas.

O rastafarianismo, assim como religiões como o islamismo, o judaísmo e o cristianismo ortodoxo etíope, proíbe o consumo de carne de porco. Alguns rastafáris também evitam comer frutos do mar porque eles, assim como os porcos, são necrófagos. A maioria dos rastas também evita o consumo de qualquer carne vermelha, e muitos não comem peixes ou peixes que tenham mais de 30 centímetros. Muitos são estritamente vegetarianos.

Algumas interpretações mais rígidas também evitam comida que tenha sido preservada em latas ou que tenha sido seca, ou até mesmo proibem o uso de utensílios de metal para cozinhar, algo que os seguidores das dietas aiurvédicas. Neste caso, apenas panelas e talheres de cerâmica e madeira são utilizados.

O rastafarianismo não permite o consumo de álcool, tabaco e café que, para o movimento, são drogas que nublam a mente. Os rastas, no entanto, acreditam que o consumo da maconha provoca um forte estado de devoção religiosa. Alguns rastafáris, especialmente em áreas pouco urbanizadas, não acreditam na medicina tradicional.





Fonte: Wikipédia

[Ia escrver sobre, mas achei o texto super legal, depois escrevo mais sobre o assunto]

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Vinicios de Moraes

Vinicios de Moraes nasceu no Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1913 e faleceu na mesma cidade em 09 de julho de 1980. Foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.
Sua obra passa pela literatura, cinema, teatro e música.
Abaixo um dos textos que mais gosto!



Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor. Eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários. De como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.



(Vinicios de Moraes)

domingo, 25 de julho de 2010

A solução é alugar o Brasil

É incrível como hoje em dia você liga a televisão e só vê desgraça, acho a palavra desgraça muito forte, mas ela chega mais perto da minha perplexidade com a situação. Não se pode confiar na própia policia, é muito comum alguém ver policiais recebendo propina, e até conheço muita gente que já pagou propina a policiais.
Na minha opinião infelizmente isso nunca vai acabar, violência gera dinheiro e quem manda aqui é o dinheiro. E é triste ver como esta tudo piorando, e cada dia que passa as pessoas se matam mais.





A mudança começa por você!

sábado, 17 de julho de 2010

Reggae aqueça corações - Novidades

Já estamos com o lugar praticamente certo, o mês pelo menos já esta certo, será em Agosto, espero que dê tudo certo, que as pessoas queiram ajudar e novos planos já vão se formando em minha cabeça.
Sempre pensando no próximo, precisamos de um mundo melhor!


(respeite a vida, seja ela racional ou não, se informe e não deixe o sistema te levar, seja vegetariano)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cesárea + parto normal VS a desinformação

Antes de entrar para a medicina, como qualquer outra adolescente eu tinha poucas certezas na vida. Uma delas era a de que, se um dia eu tivesse filhos, optaria pela cesárea. Não conseguia imaginar como e muito menos por que um bebê tinha que passar por um orifício tão estreito! Passei no vestibular e essa certeza me acompanhou. Continuei achando inconcebível a relação cabeça-orifício, e nessa época, tomada por uma crise de ego típica de calouros de medicina, e incentivada por idéias feministas, achava a dor do trabalho de parto coisa do tempo do espartilho - experiência pela qual eu, pessoa pertencente a outra época, não era obrigada a vivenciar!

Mas os anos foram correndo, a empolgação dos primeiros anos de medicina sendo esquecida, e me vi inserida num serviço de ginecologia e obstetrícia, e convivendo com a rotina dos partos e discussões sobre cesárea ou não-cesárea quase que diariamente. Uns se manifestavam contra, outros a favor e eu, sempre em cima do muro por puro comodismo, decidi me posicionar apenas quando chegasse a minha hora - ou quando me visse numa situação onde não tivesse alternativa. Ao menos a essa altura eu já sabia que a vagina tem um tecido elástico e que a possibilidade da anestesia mesmo no parto normal é real!

O tal momento chegou: na semana passada, recebi um press release sobre uma ação pública promovida por uma rede de mulheres, que atua dando apoio às grávidas e divulgando os benefícios do parto normal ativo. Assim, aproveitei a oportunidade. Mas insisto: como não sou obstetra, nem mãe ainda, e no curso médico essa nunca foi questão de prova, não tenho opinião formada sobre o assunto. Nas únicas vezes que me peguei pensando por mais de alguns segundos em parto normal X cesárea, posso garantir que não havia qualquer base científica na minha concatenação de idéias. O que pretendo aqui é, portanto, chamar atenção para o dilema, muito mais do que tirar conclusões sobre um ou outro procedimento.

Bom, fui atrás de argumentos: artigos, livros e opinião de especialistas e de mães. O parto normal, como não podia deixar de ser, tem muito mais adeptos do que a cesariana - pelo menos no discurso, é essa a impressão que fica. Basicamente por proporcionar rápida recuperação, não haver dor no pós-parto, por favorecer a lactação, e principalmente, por ser o meio de escapar da cesárea e de sua lista extensa de desvantagens.

Dessas, destaco: a probabilidade de haver uma hemorragia é 10 vezes maior do que em um parto normal, o risco de morte da mãe chega a ser 16 vezes maior, a possibilidade de desenvolvimento de infecção puerperal ou pós-parto é 30 a 40 vezes maior, pode haver problemas com a incisão cirúrgica e anemia, doenças da vesícula biliar e apendicite aguda. Além desses, existem ainda os riscos da anestesia e a bem provável necessidade de outra cesárea para qualquer parto subseqüente. A recuperação é lenta, há dor no pós-parto e atraso na lactação.

Mas o parto normal também tem seus problemas: danos à pelve, uretra e ânus, além de, a longo prazo, predispor a problemas como bexiga caída, incontinência urinária e fecal. A cesárea não é sempre a vilã - em muitas ocasiões, essa técnica figura como procedimento mais adequado. Dentre essas ocasiões, listo algumas: quando o bebê está em uma posição anormal ou com padrões de batimentos cardíacos anormais, na presença de cicatriz vertical no útero proveniente de uma cirurgia prévia, quando há dilatação do colo do útero insuficiente, criança grande ou bacia da mãe muito pequena, descolamento prematuro da placenta (que ocasiona hemorragias e falta de oxigenação fetal), encurtamento do cordão umbilical, mãe de primeiro filho idosa, eclampsia ou pré-eclampsia, insuficiência placentária, mãe hipertensa ou diabética.

Se você leitor, mesmo diante do exposto acima ainda não conseguiu adotar uma opinião, fique tranqüilo. O fato é que, na medicina, quase tudo segue a ordem do "nem nunca nem sempre". Isso quer dizer que cada situação é uma situação, e determinados casos podem levar até os mais ferrenhos defensores do parto normal a colocarem a cesariana no topo da lista de preferência. Mais importante do que se posicionar é saber os benefícios e malefícios de cada procedimento, para que a escolha seja no mínimo consciente.

O Brasil é o país com as mais altas taxas de parto cesariano do mundo. Em certas regiões, chega a computar 80% dos partos na rede particular e 27% na rede pública - a OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que apenas 15% dos partos sejam cesarianas. Em alguns países desenvolvidos esse número chega a ser quatro vezes menor.

São vários os fatores que contribuem para essa realidade. Desde a má informação das gestantes e despreparo do profissional de saúde, até causas absurdas como a comodidade do médico, que num parto normal pode precisar assistir pacientes por até 48 horas, contra uma ou duas horas tomadas na cesariana.

Sobre a desinformação das gestantes, passei uma semana abordando toda mulher grávida que via e perguntando se já tinha se decidido pela cesárea ou parto normal. A maioria das que já tinha uma escolha definida, optou pelo parto normal. Mas quando eu perguntava o por quê dessa decisão, poucas conseguiam me dizer algo além do básico "a recuperação da mãe é mais rápida e é melhor para a criança".

Os depoimentos das já mães, por sua vez, também foram bastante semelhantes. Quase todas aquelas que passaram pela cesariana de última hora - aquelas que queriam parto normal durante toda a gestação e que fizeram cesárea na hora H - não sabem ao certo o motivo pelo qual terminaram assim: "acho que foi falta de dilatação", dizem umas. "Se não me engano, foi alguma coisa com o cordão que tava sufocando o bebê", relatam outras. Ou seja, há uma enorme falta de comunicação entre o médico e a paciente, o direito à informação da gestante não é respeitado, e essas mulheres são praticamente induzidas a passar por procedimentos que envolvem riscos, sem que, em muitos casos, haja uma real necessidade.

Para que essas estimativas não continuem desgovernadas, é importante conhecer as vantagens e desvantagens de cada método, assim como estar preparado para se desvencilhar de alguns mitos como os que seguem abaixo:

Desempenho sexual comprometido - O relaxamento da musculatura pélvica não altera em nada o desempenho sexual.

Falta de Dilatação - Tecnicamente não existe falta de dilatação em mulheres normais. Ela só não acontece quando o médico não espera o tempo suficiente. A dilatação do colo do útero é um processo passivo que só acontece com as contrações uterinas.

Bacia Estreita - Existem situações não muito comuns em que um bebê é grande demais para a bacia da mulher, ou então está numa posição que não permite seu encaixe. Não mais que 5% dos partos estariam sujeitos a essa condição.

Parto Seco - O parto nunca é rápido demais ou demorado demais enquanto mãe e bebê estiverem bem, com boas condições vitais, o que é verificado durante o trabalho de parto. Um parto pode demorar 1 hora como pode demorar três dias, o mais importante é um bom atendimento por parte da equipe de saúde. O que dá à equipe as pistas sobre o bebê são os batimentos cardíacos. Enquanto eles estiverem num padrão adequado, então o parto está no tempo certo para aquela mulher.

Bebê passou da hora - Os bebês costumam nascer com idades gestacionais entre 37 e 42 semanas. Mesmo depois das 42 semanas, se forem feitos todos os exames que comprovem o bem estar fetal, não há motivos para preocupação. O importante é o bom pré-natal. Caso os exames apontem para uma diminuição da vitalidade do feto, a indução do parto pode ser uma ótima alternativa.

Cordão Enrolado - O cordão umbilical é preenchido por uma gelatina elástica, que dá a ele a capacidade de se adaptar a diferentes formas. O oxigênio vem para o bebê através do cordão direto para a corrente sanguínea. Assim, o bebê não pode sufocar.

Não entrou/não teve trabalho de parto - Toda mulher entra em trabalho de parto, mais cedo ou mais tarde. Ela só não vai entrar em trabalho de parto se a operarem antes disso.

Não tem dilatação no final da gravidez - Uma mulher pode chegar a 42 semanas sem dilatação, sem contrações fortes, sem perder o tampão e de uma hora para outra entrar em trabalho de parto e dilatar tudo o que é necessário. É impossível predizer como vai ser o parto por exames de toque durante a gravidez.

Placenta envelhecida - A qualidade da placenta isoladamente não tem qualquer significado. Ela só tem significado em conjunto com outros diagnósticos, como a ausência de crescimento do bebê, por exemplo. A maioria das mulheres tem um "envelhecimento" normal e saudável de sua placenta no final da gravidez. Só será considerada anormal uma placenta com envelhecimento precoce, por exemplo, com 30 semanas de gravidez.

Maria Falcão


(Maria Falcão é médica e mestre em jornalismo científico pela universidade de Londres)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Reggae aqueça corações

Um tempo atrás eu arrecadava casacos e saia distribuindo pra galera que morava na rua, tudo sozinha de boa, mas vai desanimando quando as coisas não vão dando muito certo, e acima de qualquer coisa, que fazem ou fizeram de errado, são seres humanos, sentem frio, dor, fome, e cada um com sua história, gente que nunca teve chance na vida.
Meu marido,que sempre me dá total apoio em tudo teve a idéia de fazer um showzinho acústico, pra juntar agasalhos, roupas e cobertores, então nasceu o REGGAE AQUEÇA CORAÇÕES, e tudo esta se encaminhando bem, tem a galera que vai participar do evento que tbm entrou no projeto e ta dando um up.
O dia e o lugar do evento estão quase certo, e as bandas estão confirmadas.

Caetano Eduardo
Vell Rangel
Grão de Biko
Fogo na Babilônia



Jah Guia ;*

domingo, 4 de julho de 2010

Open your eyes






Tenha amor a sua vida e a vida do próximo, seja racional ou não!

Ainda não fiz, mas tô pra fazer, dizem fica ótimo, eu vou colocar um pouco de pimenta no meio, pra fazer uma batatinha calabresa com linguiça =)

Linguiça de Soja (vegana)

Ingredientes

1/2 kg soja em grão
5 xícaras farinha de rosca
3 cabeças de alho fresco e moído
1 colher (sopa) de cebolinha desidratada
1 colher (sopa) de salsinha desidratada
1 colher (sopa) de orégano desidratado
1 colher (chá) páprica doce
Sal a gosto
Tripa de celofane

Preparo:

Moa a soja cozida e escorrida, num moedor. Junte os demais ingredientes e misture muito bem. Embuta a mistura na tripa de celofane, esfregue um pouco de sal com limão, e deixe secar ao sol por dois dias. Sirva assada ou grelhada em fatias. Rende aproximadamente um metro de linguiça.

Clarice Lispector


Clarice Lispector, nascida Haia Lispector (Chechelnyk, 10 de dezembro de 1920 — Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977) foi uma escritora brasileira, nascida na Ucrânia. Autora de linha introspectiva, buscava exprimir, através de seus textos, as agruras e antinomias do ser. Suas obras caracterizam-se pela exacerbação do momento interior e intensa ruptura com o enredo factual, a ponto de a própria subjetividade entrar em crise.

Escritora que eu admiro, com frases muito conhecidas, porém ela é menos conhecida do que suas frases.

"... sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela só tenho uma chance de fazer o que quero. Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte, tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos..."


Acho essa a que me descreve mais no momento!

sexta-feira, 2 de julho de 2010





Fotos pin up, entre ela a foto da modelo Fluvia Lacerda, que inclusive veste maniquin 48. O estilo pin up é fora dos padroes de hoje, pin up não é sinônimo de magreza, são mulheres de seios fartos, cintura fina de corset *-*, coxas grossas, e a make, para tudo, me amarro!