terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pirâmide vegetariana

Patê de grão-de-bico

Ingredientes

250 g de grão-de-bico
3 colheres de sopa de tahine (manteiga de gergelim) [pode substituir por azeite
água em que o grão-de-bico foi cozido
2 dentes de alho
gotas de limão
sal
1 colher de salsinha picada

Modo de fazer

Coloque o grão-de-bico de molho em água na véspera.
No dia seguinte, cozinhe em panela de pressão por aproximadamente 20 minutos, até que fique bem macio.
Escorra-o e passe pelo liqüidificador com um pouco da água em que foi cozido. Deve ficar uma espécie de purê espesso.

Tempere com sal e pimenta síria e acrescente o tahine ou azeite, o alho e o limão e bata para misturar bem.
Leve à geladeira e na hora de servir decore com salsinha picada.

*Sirva acompanhado de pão sírio.

Pão Integral Enriquecido

Ingredientes:

5 a 6 Xícaras de Farinha de Trigo Integral
5 colheres de (Sopa) de Óleo de Gergelim ou outro de sua escolha, preferência extra-virgem
1 colher de (Chá Rasa) de Sal Marinho ou a gosto
5 colheres sobremesa de extrato de soja pó (para dar liga)
2 Tabletes de Fermento Biológico (30g)
2 Xícaras de Água Morna

Opcionais: Pode acrescentar ½ Xícara de Aveia, Sementes de Linhaça e Gergelim, Gérmen de Trigo, Fibras de Trigo, etc mas sem exagera porque muda a textura

Preparo:

Se for usar tabletes de fermento para pão, dissolva-os com ½ Xícara de água morna (retirada das duas xícaras da receita), misture bem para ficar homogêneo e deixe descansar coberto.

Prepare a Farinha de Trigo Integral em
uma tigela (seca) e separada juntamente com os ingredientes secos opcionais. Misture-os bem e deixe de lado.

Misture o sal no restante da água morna em uma tigela onde for amassar o pão, coloque o fermento descansado nessa água com sal, ponha o óleo, mexa tudo e vá adicionando aos poucos a farinha, preparada antes, mexendo devagar com colher de pau (aproveite e ligue o forno para dar uma pequena aquecida de 5 minutos no máximo e desligue-o).

Mexa e quando a massa tiver consistência, amasse-a com as mãos por alguns minutos até ficar homogênea e pronta para enformar, isso leva +- 8 minutos.

Unte a forma com um pouco de óleo e ponha a massa no tamanho desejado do pão, cubra e coloque no forno desligado e aquecido por 30 minutos aprox.

Retire do forno e veja se cresceu, logo em seguida ligue o forno em uma temperatura moderada e coloque novamente o pão para assar durante uns 30 minutos. Verifique antes de desligar o forno se ele está bom. Normalmente ele fica meio úmido e depois de pronto e frio é que fica bom.


* Obs: este pão não leva mel nem açúcar, por isso ele não ficara escuro, é preciso observar para não queimar o pão

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Seitan assado com batatas



Ingredientes:
500g de seitan
1 laranja média
6 dentes de alho
100ml de azeite
1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de colorau
1 colher de chá de louro em pó
1 pitada de piripiri
1kg de batatas
1 cebola pequena
250ml de vinho tinto de mesa
1 pitada de noz-moscada
2 folhas de louro
salsa fresca q.b

Preparação:
Descasca 4 dentes de alho e, ainda inteiros, coloca-os num almofariz juntamente com o sal, o colorau, o louro em pó, o alho em pó, o piripiri, o azeite e o sumo de uma laranja. Esmaga os alhos e mistura as especiarias.
Coloca o seitan, ao qual se aplicam alguns golpes em cima e em baixo, numa travessa pequena. Rega-o com a mistura feita, de modo a que os temperos penetrem nos golpes previamente feitos. Deixa apurar durante algumas horas.
Descasca as batatas e corta-as em pedaços. Coloca o seitan no centro de uma travessa e dispõe as batatas à volta. Adiciona o tempero do seitan, a cebola e os restantes dentes de alho laminados, a noz-moscada, as folhas de louro, a salsa picada grosseiramente e, por fim, rega tudo com o vinho.
Leva ao forno. Tem cuidado para não deixares a parte de cima do seitan secar. Para isso deves ir molhando o topo com a ajuda de uma colher.


Fonte: http://www.centrovegetariano.org/receitas/Article-85-Seitan%2Bassado%2Bcom%2Bbatatas.html

Seitan caseiro

O seitan é um ótimo substituto da carne, não só a nível proteico como também a nível de preparação culinária. Pode grelhar-se, panar-se, usar em estufados, em espetadas ou assar no forno.
Este é um alimento facilmente encontrado em lojas de produtos naturais, mas o seu preço nem sempre é muito acessível. No entanto, este é um produto que se prepara facilmente em casa e não sai caro.





Seitan caseiro (“carne” de trigo)

Ingredientes:
1 kg de farinha de trigo integral
3 xicaras de água
1/2 xícara de molho de soja
ervas aromáticas ( páprica picante, açafrão, curry, noz moscada, salsa)

Preparação:
Numa tigela grande mistura a farinha e a água. Mexe bem com as mãos (com luvas). Sova a massa como se estivesse fazendo um pão, e se sentir necessidade de colocar mais água para ficar nessa consistência, coloque. Faz uma bola dessa massa, coloca novamente na tigela e cobre com água. Deixa a massa descansar no mínimo 5 horas .

Depois do período de descanso, coloca a massa dentro de um escorredor de macarrão (ou qualquer outro mais fino) e o escorredor dentro de uma tigela.

Deixar debaixo de água corrente. Sovar novamente a massa, só que agora debaixo da água. Amassa até a água começar a sair quase transparente. Não fique desesperado se parecer que não vai sobrar nada daquela imensa bola de farinha, porque a massa costuma decompor-se nesse processo. Quando terminar a lavagem é só juntar as partes que a massa fica uniforme.

Numa panela colocar as ervas aromáticas , o molho de soja e água suficiente para o cozimento. Tampa a panela e, depois da ferver, deixa cozinhar mais 30 minutos.

Retira da panela, corta em bifes e está pronto para uso com seitan.

Com 1kg de farinha obterá cerca de 500g de seitan. Pode conservar em geladeira por 4 dias.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Rondeli de ricota com espinafre

1 pacote de massa verde
250 gramas de ricota amassada
250 gramas de mussarela
1 molho de espinafre (lavado, picado e refogado em azeite)
200 ml de creme de leite (mais 2 colheres de sopa para o recheio)
passas pretas sem semente
1/2 cebola média picadinha
2 colheres de sopa de manteiga
mais ou menos 200 ml de leite
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 pitada de noz moscada
sal a gosto
50 gramas de parmesão ralado

Numa panela, refogue a cebola na manteiga derretida, deixe uns três minutinhos, acrescente a farinha e vá mexendo por mais uns dois minutos. Coloque o leite (morno) aos poucos, mexendo sempre, para não empelotar. Com consistência de molho firme, junte a noz moscada, o sal e o creme de leite. Finalize com o queijo.
Para o recheio, junte a ricota amassada, com o espinafre processado, as colheres de creme de leite para dar liga e as passas. Acerte o sal.
Na montagem, coloque a mussarela sobre a massa, em seguida o recheio, enrole e corte em três partes iguais. Distribua pelo refratário, regue com o molho branco, salpique queijo e leve ao forno, pré-aquecido, por cerca de 30 minutos, ou até gratinar.

Rondeli de spinafre com molho branco


Ingredientes

Rende: 8 porções

Molho
• 2 colheres (sopa) de manteiga
• 1/4 xícara (chá) de farinha de trigo
• 1 xícara (chá) de leite
• 1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco
• 2 colheres (sopa) de vinho branco
• Sal e pimenta-do-reino moída a gosto

Massa
• 4 xícaras (chá) de folhas de espinafre limpas e secas
• 1 cebola picada
• 2 colheres (sopa) de manteiga
• 1 xícara (chá) de ricota
• Noz-moscada, sal e pimenta-do-reino moída a gosto
• 200 g de massa para lasanha fresca
• 2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
Modo de Preparo

Molho
Coloque a manteiga e a farinha em uma panela e leve ao fogo brando. Misture até que a manteiga derreta e a farinha comece a dourar. Junte o leite. Continue mexendo até engrossar e ferver. Acrescente o vinho e o creme de leite. Misture e deixe ferver novamente. Tempere com sal e pimenta, apague o fogo e reserve.

Massa
Coloque a cebola e a manteiga em uma panela e leve ao fogo baixo. Frite por cinco minutos. Junte o espinafre e tempere com a noz-moscada, sal e pimenta. Cozinhe por cinco minutos. Deixe esfriar um pouco para bater no liquidificador com a ricota. Abra as fatias de massa de lasanha sobre uma tábua e espalhe um pouco de recheio de espinafre sobre ela. Enrole como um rocambole. Reserve. Repita a operação até terminar toda a massa e recheio. Corte o "rocambole" em fatias de dois centímetros. Arranje as fatias na assadeira untada.

Montagem
Cubra com o molho e polvilhe com o queijo ralado. Leve ao forno, sem preaquecê-lo, e asse por 30 minutos. Sirva em seguida.

Torta de batata com Soja (por Paula Oliveira)


Ingredientes:

Base

1Kg de batata
Sal

Recheio:

Meia cebola pequena
2 dentes de Alho
2 colheres de Shoyo
2 copos de soja
4 Tomates grandes
1 colher(café) de gengibre fresco ralado
1 tablete de caldo de legumes
2 colheres de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de leite
1 xícara de cheiro verde (a gosto)
Sal

Cobertura:
2 xícaras (chá) de leite
2 ovos
1 colher (sopa) de parmesão ralado
2 colheres (sobremesa) de amido de milho
Batata palha + parmesão pra povilhar

modo de preparo:
Base: descasque e corte as batas em rodelas (de 0,6cm). Cozinhe em água com sal. (Não podem ficar muito cozidas, cozinhar pouco)

Recheio: Aqueça o óleo e doure a cebola, alho e o shoyo. Depois adicione o caldo de legumes.
Adicione a soja hidratada (ou a soja em lata), frite bem, adicione o tomate picado (adicione molho de tomate se quiser), o gengibre e o cheiro verde.
Disolva a farinha de trigo no leite e adicione, mexa até encorpar um pouco, ajuste o sal e deixe amornar.

Cobertura: Bata o leite, os ovos, o parmesão e o amido no liquidificador.

Montagem: Unte com óleo uma forma de fundo removível e cubra o fundo com as batatas e a lateral. Disponha o recheio, cubra com as batatas restantes e regue delicadamente com a cobertura. Polvilhe batata palha misturada com o parmesão e leve ao forno moderado pré aquecido (180°C) por cerca de 1 hora ou até dourar.


* Como hidratar soja:
2 copos soja = 2 copos de água
Coloque 2 copos de água pra amornar, quando a água estiver morna adicione os 2 copos de soja e deixe por 20 minutos, depois escorra e tire bastante a água (esprema bem).

Acarajé

Ingredientes:
2 xícaras cheias de feijão marcassa ou fradinho
1 colher de (chá) de molho forte de pimenta (opcional)
3 colheres de (sopa) de azeite de dendê
½ colher de (chá) de pimenta do reino
1 colher de (chá) de fermento em pó
1 e ½ colher de (chá) de sal
1 dente de alho socado
Óleo para fritura
2 dentes de alho
½ cebola


Deixe o feijão de molho de um dia para o outro em bastante água com o dente de alho amassado. Escorra o feijão em um pano de cozinha limpo e reserve duas xícaras da água. Embrulhe o feijão no pano e esfregue vigorosamente para remover a casca. Mergulhe-o em água e retire as cascas. Coloque metade do feijão no liquidificador e junte uma xícara do líquido reservado, o alho picado, a cebola, o sal, o molho forte de pimenta, a pimenta do reino e o fermento em pó. Bata bem até formar uma massa homogênea. Repita este passo com o restante do feijão e mais uma xícara do líquido reservado, mas omitindo os temperos. Misture as duas partes da massa e reserve para descansar pelo menos meia hora. Aqueça bem o óleo misturado com o azeite de dendê. Bata um pouco a massa e coloque colheradas da mesma para fritar. Vire os bolinhos com a escumadeira quando estiverem fritos e dourados, retire e deixe escorrer em papel absorvente. Sirva os bolinhos com vatapá, caruru ou uma salada de tomates picados com cebola. O segredo do acarajé é sempre bater a massa antes de tirar as colheradas para fritar.

Rendimento: 10 unidades

sábado, 11 de setembro de 2010

Empadão

Ingredientes

Massa:
½ xícara de óleo (complete a xícara do creme vegetal, para evitar excesso)
farinha de trigo integral para trabalhar a massa
1 xícara de farinha de trigo branca
½ xícara de creme vegetal (Becel)
1 xícara de resíduo de soja

Recheio:
1/3 de copo de água misturado com 2 colheres de (sopa) de farinha de trigo branca
1 xícara de PTS grossa clara (para desfiar - se não tiver processador, use a PTS fina)
1 pimenta doce em cubinhos pequenos ou uma tira de pimentão
1 tomate grande sem pele e sem sementes picado
4 colheres de (sopa) de cheiro verde picado
Manjericão seco, pimenta do reino e sal a gosto
1 colher de (chá) de molho de pimenta
2 colheres de (sobremesa) de vinagre
1 colher de (sobremesa) de azeite
1 lata de ervilha em conserva
1 cenoura em cubinhos pequenos
4 cogumelos shiitake secos
½ berinjela picada
1 cebola picada
1 dente de alho


Misture todos os ingredientes da massa, adicionando a farinha aos poucos até a massa soltar das mãos. Deixe descansar em geladeira enquanto prepara o recheio. Hidrate a PTS (Lave em água corrente, deixe 5 minutos em água fervente, lave novamente e esprema toda a água). Passe por um mini-processador para desfiar (ou use a fina, só misturando) com o alho, vinagre, pimenta do reino, manjericão seco e sal. Reserve. Hidrate o shiitake seco (10 minutos em água quente) e pique em cubos. Reserve. Em uma panela, coloque o azeite e a cebola. Refoque até começar a amarelar. Coloque o alho picado e refogue até começar a dourar. Acrescente a PTS temperada e o shiitake. Refogue por alguns minutos. Coloque o tomate, a cenoura e a pimenta doce e o molho de pimenta. Mexa por mais alguns minutos. Coloque a berinjela, e as ervilhas. Experimente o sal e corrija se necessário. Finalize com o cheiro verde e a mistura de água e farinha. Mexa até engrossar, desligue o fogo e deixe esfriar. Forre uma forma metálica de fundo removível com a massa, ponha o recheio e cubra com tiras largas da massa. Asse em forno médio-alto pré aquecido até a massa estar completamente cozida e dourada (cerca de 20 minutos). Esta receita é ideal para aproveitar o resíduo de soja. A massa é do tipo podre. O uso do creme vegetal é opcional. A receita pode ser feita com ¾ de xícara de óleo e ¼ de xícara de água. Ainda, se preferir a massa com menos óleo e mais consistente, utilize metade da quantidade de óleo e água e acrescente uma colher de (chá) de bicarbonato de sódio ou fermento em pó. Pode-se substituir toda a farinha por integral.

Rendimento: 12 pedaços

Esfiha de carne vegetal

Ingredientes
Massa:
2 colheres rasas (sopa) de açúcar
2 colheres de margarina
Farinha de trigo suficiente para amassar
50 gramas de fermento granulado
1 copo de leite morno
Sal a gosto
2 ovos

Recheio:
1 lata de carne vegetal Superbom
Tempero verde
3 a 4 tomates
Cebola
Ajinomoto
Alho


Colocar numa tigela todos os ingredientes da massa e amassar muito bem, deixar crescer durante ½ hora. Abrir a massa e cortar as esfihas, colocar o recheio e passar gemas em cima. Para o recheio refogar tudo numa panela e rechear as esfihas.

Esfiha de Espinafre

Ingredientes

Massa:
1 colher de (sopa) de manteiga amolecida (ou margarina)
22 gramas de fermento de padeiro granulado
4 xícaras de farinha de trigo
1 colher de (chá) de açúcar
1 colher de (chá) de sal fino
¾ xícara de leite morno
¼ xícara de água morna
Óleo vegetal para untar
farinha
1 ovo

Recheio:
1 cebola grande picada finamente
2 colheres de (sopa) de azeite
3 dentes de alho espremidos
2 ramos de espinafres
2 tomates picados
Sal e pimenta


Peneire a farinha dentro de uma tigela. Bata o fermento previamente dissolvido na água com o leite, o ovo, a manteiga, o açúcar e o sal. Despeje a mistura por cima da farinha e misture. Transfira o preparado para a bancada polvilhada com farinha. Unte ligeiramente as mãos com óleo e amasse muito bem, até a massa desgrudar dos dedos. Se for necessário, adicione pequenas quantidades de farinha. Molde uma bola e coloque dentro de um recipiente fundo polvilhado com farinha. Cubra com um pano e deixe repousar por 1 hora num lugar aquecido e ao abrigo de correntes de ar. Arranje e lave os espinafres, separando as folhas e removendo os talos mais grossos. Escorra muito bem as folhas. Doure a cebola picada e os alhos espremidos no azeite. Junte as folhas de espinafre e salteie até ficar pouco líquido na frigideira. Retire a frigideira do fogo e adicione os tomates picados. Tempere com sal e pimenta. Reserve. Abra a massa com o auxílio de um rolo na bancada polvilhada de farinha, formando um retângulo grande. Recorte quadrados de 7-8 cm na massa. Distribua o recheio pelos quadrados de massa. Molhe ligeiramente as bordas com água e feche, formando triângulos e pressionando com a ponta dos dedos para soldar. Forre uma assadeira com papel vegetal untado com um pouquinho de óleo, coloque as esfihas na assadeira e asse em forno pré-aquecido por 15-20 minutos a 190ºC ou até que estejam douradas. Deixe esfriar fora do forno. Sirva as esfihas levemente mornas ou frias.

Rendimento: 15 a 20 unidades

Esfiha de Brócolis

Ingredientes

Massa:
1 envelope de fermento biológico em pó
3 colheres de (sopa) de açúcar mascavo
4 xícaras de (chá) de farinha integral
½ xícara de (chá) de azeite de oliva
½ colher de (sopa) de sal marinho
2 colheres de (sopa) de gergelim
óleo de soja para untar
180 ml de água morna

Recheio:
2 tomates picados, sem pele, sem sementes
4 colheres de (sopa) de cebolinha verde picada
½ colher de (sopa) de pimenta-do-reino branca
2 colheres de (sopa) de salsinha picada
2 colheres de (sopa) de alecrim fresco
2 colheres de (sopa) de hortelã fresca
½ colher de (sopa) de cominho em pó
½ xícara de (chá) de óleo de soja
5 dentes de alho picados finamente
1 e ½ pimentão verde picado
1 maço de brócolis cozido
2 cenouras raladas
1 cebola picada



Massa:
Misture, o fermento com o açúcar e 4 colheres de (sopa) de farinha integral e vá adicionando a água aos poucos até ficar com a consistência de um mingau. Feito isto, deixe-o de lado e espere o fermento crescer. Numa tigela grande, coloque o resto da farinha e o sal, faça uma depressão no centro, acrescente a mistura do fermento e o óleo aos poucos e vá misturando tudo com uma colher de pau. Coloque o restante da água e amasse até obter uma massa de consistência mole e elástica, mas que não grude nas mãos. Se necessário, acrescente mais água. Sove bem a massa por uns 5 minutos. Cubra com um pano e deixe crescer até a massa dobrar de volume. Pegue a massa crescida, coloque numa superfície com farinha e abra-a numa espessura fina. Corte rodelas de 7cm de diâmetro e acrescente uma colher de chá do recheio. Una as três laterais no meio da esfiha vire-a coloque em uma forma untada com óleo. Pré aqueça o forno em 300º C, e asse por aproximadamente 10 minutos, até ficar com o fundo e as bordas ligeiramente douradas. Se quiser fazer esfihas abertas, basta distribuir o recheio por igual, levar à forma untada com óleo de soja e assar nas mesmas condições citadas acima.

Recheio:
Coloque o óleo, o alecrim e a hortelã em uma panela e deixe aquecer, depois de aquecido o alecrim e a hortelã começarão a fritar, deixe que isso aconteça por uns 2 minutos e depois os retire do óleo. No óleo que ficou na panela, refogue a cebola, a cenoura, o alho, o pimentão e o tomate deixando-o fritar até evaporar a água. A seguir acrescente o brócolis deixando-o fritar por uns 2 minutos, e vá adicionando aos poucos, a pimenta, o cominho, o orégano, a cebolinha verde e a salsinha. Tudo isso deve ser feito em fogo alto e mexendo sem parar.

Batatas com Ervas ao Forno

8 batatas médias bem lavadas e com casca
16 ramos de ervas variadas - alecrim, salsinha, manjericão, tomilho, sálvia
azeite o quanto baste para forrar o fundo da assadeira
Sal e pimenta-do-reino a gosto


Aqueça o forno a 220ºC. Forre o fundo de uma assadeira média com uma camada fina de azeite. Polvilhe sal, pimenta e misture bem. Com uma faca afiada, corte as batatas ao meio no sentido do comprimento. Pressione um ramo de ervas sobre a face interna de cada metade e imediatamente posicione-a sobre a assadeira, com o lado cortado para baixo. Leve as batatas ao forno por aproximadamente 35 minutos, até que estejam macias e com as bordas bem douradas. Sirva imediatamente.

Linguiça de Soja (vegana)

Ingredientes

1/2 kg soja em grão
5 xícaras farinha de rosca
3 cabeças de alho fresco e moído
1 colher (sopa) de cebolinha desidratada
1 colher (sopa) de salsinha desidratada
1 colher (sopa) de orégano desidratado
1 colher (chá) páprica doce
Sal a gosto
Tripa de celofane

Preparo

Moa a soja cozida e escorrida, num moedor. Junte os demais ingredientes e misture muito bem. Embuta a mistura na tripa de celofane, esfregue um pouco de sal com limão, e deixe secar ao sol por dois dias. Sirva assada ou grelhada em fatias. Rende aproximadamente um metro de linguiça.

Mandioquinha Chips Vegana

Ingredientes

1 kg de mandioquinha (batata-baroa)
350 ml de óleo de canola para fritar
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Preparo

Descasque as mandioquinhas. Numa tábua, corte-as em rodelas finas. Se quiser, use um ralador para que fiquem com a mesma espessura. Leve uma panela média com água ao fogo médio. Quando ferver, coloque as mandioquinhas e deixe cozinhar por alguns segundos. Escorra a água quente e passe por água fria para cessar o cozimento. Transfira as mandioquinhas para um prato com papel-toalha.

Leve uma frigideira grande com o óleo ao fogo médio. Quando esquentar, coloque as mandioquinhas aos poucos e frite-as sem deixar dourar demais, senão elas amargam. Retire com uma escumadeira e coloque em um prato com papel-toalha. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Sirva a seguir.

Croquete de palmito


Ingredientes
8 colheres de sopa de palmito picado
1 cebola pequena picada
3 colheres de sopa de óleo
1 pacote de tempero de legumes em pó ou sal a gosto (usei 1 tablete de caldo de legumes e umas pitadinhas de sal)
3 colheres de sopa de salsinha picada
1 xícara de água + 1 colher de sopa de extrato de soja ou 1 xícara de leite de soja
1 xícara quase cheia de farinha de trigo (faltando um dedo para a borda)
1 colher de sopa de amido de milho
meia xícara de água
farinha de rosca

Preparo
Aqueça o óleo e frite a cebola até que fique douradinha. Acrescente o palmito, o tempero (ou o sal) e misture bem, deixe no fogo por uns três minutos e acrescente a salsinha. Adicione o leite de soja, deixe ferver e acrescente a farinha. Não pare de misturar, irá se formar uma massa firme, mas macia.
Deixe esfriar um pouco e enrole em formato de croquetes ou como desejar.
Para empanar, misture o amido de milho com a água e umideça os salgadinhos, passe na farinha de rosca e frite em óleo bem quente.

Palmito de forno


Molho
2 colheres de sopa de óleo
2 tomates picados
1 vidro de 500g de palmito
1 cebola picada
1 dente de alho picado
1 colher (sopa) de salsa picada
1 colher (sopa) de cebolinha picada

Creme
200ml de água
2 colheres (sopa) de extrato de soja
Sal a gosto
1 colher (sopa) de salsa picada
1 colher (sopa) de cebolinha picada
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 caixa de creme de leite de soja
Batata palha para a última camada

Preparo:
Refogue a cebola e o alho no óleo. Acrescente os tomates picados e deixe em fogo baixo por cerca de 15 minutos. Adicione o palmito e refogue por mais 10 minutos. Retire do fogo, coloque a salsa e a cebolinha e reserve. Se achar necessário, acrescente o sal.

Misture o extrato de soja, farinha de trigo e a água até dissolver por completo. Leve ao fogo até engrossar. Retire e misture o creme de leite de soja, a salsa, a cebolinha e o sal.

Em um refratário, coloque uma camada de palmito e, em seguida, uma de creme. Por último acrescente a batata palha e leve ao forno por 20 minutos.

Impacto ambiental da produção de carne

A Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) produziu o caderno “Impactos ambientais do uso de animais para alimentação”, que, com o respaldo de fontes como FAO, ONU, WWF e IBGE, expõe dados quanto aos impactos ambientais da produção industrial de carnes.

Seguem algumas informações presentes no estudo:

* No Brasil, em média, um quilo de carne bovina é responsável por 10 mil metros quadrados de floresta desmatada.
* Os 75 milhões de hectares já transformados em pasto, só na Amazônia, representam uma área 50% superior a toda área agrícola do Brasil
* Uma vaca leiteira brasileira consome 90 litros de água por dia (levamos em conta a água para asseio); enquanto um favelado de um país pobre tem acesso, em média, a 20 litros.
* Uma fazenda com 5 mil bovinos produz a mesma quantidade de excrementos de uma cidade com 50 mil habitantes, com a diferença que, nas cidades, o esgoto é minimamente tratado e nas fazendas, não.
* Nos Estados Unidos, metade de toda a energia usada na agricultura é gasta apenas na criação de gado.
* A criação de animais é responsável por 18% e 25% das emissões mundiais de dióxido de carbono e metano, respectivamente. Esses gases são os principais causadores do aquecimento global.
* 50% dos cereais produzidos no mundo e 35% das capturas pesqueiras alimentam animais criados nos paises do hemisfério Norte.
* É possível alimentar 40 pessoas com os cereais normalmente usados para gerar apenas 225 g de carne bovina.



Cartilha da SBV sobre o impacto ambiental da produção da carne: http://www.scribd.com/doc/967852/CARTILHA-DA-SBV-Impactos-sobre-o-meio-ambiente

Requeijão

Ingredientes:

- 4 iogurtes (vegetal) sem açúcar
- 2 colheres de sopa cheias de levedura de cerveja
- 150ml de água
- 200ml de leite vegetal (arroz, soja, amêndoas.. etc)
- 5 colheres de sobremesa bem cheias de ágar-ágar
- Sal de ervas
- Ervas provençais (ou qualquer outra de sua preferência)


Preparo:

Misturar o iogurte com o leite e o sal no copo do liquidificador. Em uma caçarola a parte, adicionar a água e quando começar a ferver adicionar a levedura e o ágar-ágar. Mexer sem parar, para que não queime porque fica muito espesso, por uns 4min. Misturar esta pasta com a mistura de iogurte e bater até que fique um creme suave. Colocar em moldes umedecidos com água e esperar que endureça.

Mussarela Vegana

Ingredientes:

- 1 xícara de polvilho doce
- 1 xícara de polvilho azedo
- 2 colheres de sopa de purê de mandioquinha
- 2 xícaras de água
- 6 colheres (de sopa) de azeite de oliva ou óleo
- sal à gosto (+/- 1 colher de sopa)


Preparo:

Bater no liquidificador ou processador a mistura de água com os polvilhos, o sal, o azeite e a mandioquinha. Passar a mistura (que fica bem líquida mesmo) para uma panela antiaderente e, no fogo alto, ficar mexendo até que forme uma massa dura e se desprenda totalmente da panela (não pode parar de mexer (demora uns 3 minutos até que endureça)Depois disso retire essa massa, dê a forma que quiser e retorne ao fogo baixo pra dourar os lados. Deixar 1 dia na geladeira antes de consumir.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

I-tal

I-tal ou ital (/aital/) é a comida aprovada para o consumo segundo o movimento rastafári. O termo deriva da palavra vital ("vital" em inglês), com sua sílaba inicial substituída por i - algo que é feito com diversas palavras no vocabulário rastafári para simbolizar a unidade de quem está falando com toda a natureza.

Os primeiros praticantes adotaram suas leis dietéticas baseando-se em sua interpretação de diversos livros da Bíblia, como o Gênesis ("Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento.", o Levítico e o Deuteronômio. Embora existam diferentes interpretações dentro i-tal sobre as comidas específicas, o princípio geral é de que o alimento deve ser natural, ou puro, e de terra; os rastafáris evitam comida que tenha sido modificada quimicamente ou contenha aditivos artificiais (como corantes, flavorizantes e conservas). Também evitam adicionar sal às comidas.

O rastafarianismo, assim como religiões como o islamismo, o judaísmo e o cristianismo ortodoxo etíope, proíbe o consumo de carne de porco. Alguns rastafáris também evitam comer frutos do mar porque eles, assim como os porcos, são necrófagos. A maioria dos rastas também evita o consumo de qualquer carne vermelha, e muitos não comem peixes ou peixes que tenham mais de 30 centímetros. Muitos são estritamente vegetarianos.

Algumas interpretações mais rígidas também evitam comida que tenha sido preservada em latas ou que tenha sido seca, ou até mesmo proibem o uso de utensílios de metal para cozinhar, algo que os seguidores das dietas aiurvédicas. Neste caso, apenas panelas e talheres de cerâmica e madeira são utilizados.

O rastafarianismo não permite o consumo de álcool, tabaco e café que, para o movimento, são drogas que nublam a mente. Os rastas, no entanto, acreditam que o consumo da maconha provoca um forte estado de devoção religiosa. Alguns rastafáris, especialmente em áreas pouco urbanizadas, não acreditam na medicina tradicional.





Fonte: Wikipédia

[Ia escrver sobre, mas achei o texto super legal, depois escrevo mais sobre o assunto]

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Vinicios de Moraes

Vinicios de Moraes nasceu no Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1913 e faleceu na mesma cidade em 09 de julho de 1980. Foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.
Sua obra passa pela literatura, cinema, teatro e música.
Abaixo um dos textos que mais gosto!



Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor. Eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários. De como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.



(Vinicios de Moraes)

domingo, 25 de julho de 2010

A solução é alugar o Brasil

É incrível como hoje em dia você liga a televisão e só vê desgraça, acho a palavra desgraça muito forte, mas ela chega mais perto da minha perplexidade com a situação. Não se pode confiar na própia policia, é muito comum alguém ver policiais recebendo propina, e até conheço muita gente que já pagou propina a policiais.
Na minha opinião infelizmente isso nunca vai acabar, violência gera dinheiro e quem manda aqui é o dinheiro. E é triste ver como esta tudo piorando, e cada dia que passa as pessoas se matam mais.





A mudança começa por você!

sábado, 17 de julho de 2010

Reggae aqueça corações - Novidades

Já estamos com o lugar praticamente certo, o mês pelo menos já esta certo, será em Agosto, espero que dê tudo certo, que as pessoas queiram ajudar e novos planos já vão se formando em minha cabeça.
Sempre pensando no próximo, precisamos de um mundo melhor!


(respeite a vida, seja ela racional ou não, se informe e não deixe o sistema te levar, seja vegetariano)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cesárea + parto normal VS a desinformação

Antes de entrar para a medicina, como qualquer outra adolescente eu tinha poucas certezas na vida. Uma delas era a de que, se um dia eu tivesse filhos, optaria pela cesárea. Não conseguia imaginar como e muito menos por que um bebê tinha que passar por um orifício tão estreito! Passei no vestibular e essa certeza me acompanhou. Continuei achando inconcebível a relação cabeça-orifício, e nessa época, tomada por uma crise de ego típica de calouros de medicina, e incentivada por idéias feministas, achava a dor do trabalho de parto coisa do tempo do espartilho - experiência pela qual eu, pessoa pertencente a outra época, não era obrigada a vivenciar!

Mas os anos foram correndo, a empolgação dos primeiros anos de medicina sendo esquecida, e me vi inserida num serviço de ginecologia e obstetrícia, e convivendo com a rotina dos partos e discussões sobre cesárea ou não-cesárea quase que diariamente. Uns se manifestavam contra, outros a favor e eu, sempre em cima do muro por puro comodismo, decidi me posicionar apenas quando chegasse a minha hora - ou quando me visse numa situação onde não tivesse alternativa. Ao menos a essa altura eu já sabia que a vagina tem um tecido elástico e que a possibilidade da anestesia mesmo no parto normal é real!

O tal momento chegou: na semana passada, recebi um press release sobre uma ação pública promovida por uma rede de mulheres, que atua dando apoio às grávidas e divulgando os benefícios do parto normal ativo. Assim, aproveitei a oportunidade. Mas insisto: como não sou obstetra, nem mãe ainda, e no curso médico essa nunca foi questão de prova, não tenho opinião formada sobre o assunto. Nas únicas vezes que me peguei pensando por mais de alguns segundos em parto normal X cesárea, posso garantir que não havia qualquer base científica na minha concatenação de idéias. O que pretendo aqui é, portanto, chamar atenção para o dilema, muito mais do que tirar conclusões sobre um ou outro procedimento.

Bom, fui atrás de argumentos: artigos, livros e opinião de especialistas e de mães. O parto normal, como não podia deixar de ser, tem muito mais adeptos do que a cesariana - pelo menos no discurso, é essa a impressão que fica. Basicamente por proporcionar rápida recuperação, não haver dor no pós-parto, por favorecer a lactação, e principalmente, por ser o meio de escapar da cesárea e de sua lista extensa de desvantagens.

Dessas, destaco: a probabilidade de haver uma hemorragia é 10 vezes maior do que em um parto normal, o risco de morte da mãe chega a ser 16 vezes maior, a possibilidade de desenvolvimento de infecção puerperal ou pós-parto é 30 a 40 vezes maior, pode haver problemas com a incisão cirúrgica e anemia, doenças da vesícula biliar e apendicite aguda. Além desses, existem ainda os riscos da anestesia e a bem provável necessidade de outra cesárea para qualquer parto subseqüente. A recuperação é lenta, há dor no pós-parto e atraso na lactação.

Mas o parto normal também tem seus problemas: danos à pelve, uretra e ânus, além de, a longo prazo, predispor a problemas como bexiga caída, incontinência urinária e fecal. A cesárea não é sempre a vilã - em muitas ocasiões, essa técnica figura como procedimento mais adequado. Dentre essas ocasiões, listo algumas: quando o bebê está em uma posição anormal ou com padrões de batimentos cardíacos anormais, na presença de cicatriz vertical no útero proveniente de uma cirurgia prévia, quando há dilatação do colo do útero insuficiente, criança grande ou bacia da mãe muito pequena, descolamento prematuro da placenta (que ocasiona hemorragias e falta de oxigenação fetal), encurtamento do cordão umbilical, mãe de primeiro filho idosa, eclampsia ou pré-eclampsia, insuficiência placentária, mãe hipertensa ou diabética.

Se você leitor, mesmo diante do exposto acima ainda não conseguiu adotar uma opinião, fique tranqüilo. O fato é que, na medicina, quase tudo segue a ordem do "nem nunca nem sempre". Isso quer dizer que cada situação é uma situação, e determinados casos podem levar até os mais ferrenhos defensores do parto normal a colocarem a cesariana no topo da lista de preferência. Mais importante do que se posicionar é saber os benefícios e malefícios de cada procedimento, para que a escolha seja no mínimo consciente.

O Brasil é o país com as mais altas taxas de parto cesariano do mundo. Em certas regiões, chega a computar 80% dos partos na rede particular e 27% na rede pública - a OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que apenas 15% dos partos sejam cesarianas. Em alguns países desenvolvidos esse número chega a ser quatro vezes menor.

São vários os fatores que contribuem para essa realidade. Desde a má informação das gestantes e despreparo do profissional de saúde, até causas absurdas como a comodidade do médico, que num parto normal pode precisar assistir pacientes por até 48 horas, contra uma ou duas horas tomadas na cesariana.

Sobre a desinformação das gestantes, passei uma semana abordando toda mulher grávida que via e perguntando se já tinha se decidido pela cesárea ou parto normal. A maioria das que já tinha uma escolha definida, optou pelo parto normal. Mas quando eu perguntava o por quê dessa decisão, poucas conseguiam me dizer algo além do básico "a recuperação da mãe é mais rápida e é melhor para a criança".

Os depoimentos das já mães, por sua vez, também foram bastante semelhantes. Quase todas aquelas que passaram pela cesariana de última hora - aquelas que queriam parto normal durante toda a gestação e que fizeram cesárea na hora H - não sabem ao certo o motivo pelo qual terminaram assim: "acho que foi falta de dilatação", dizem umas. "Se não me engano, foi alguma coisa com o cordão que tava sufocando o bebê", relatam outras. Ou seja, há uma enorme falta de comunicação entre o médico e a paciente, o direito à informação da gestante não é respeitado, e essas mulheres são praticamente induzidas a passar por procedimentos que envolvem riscos, sem que, em muitos casos, haja uma real necessidade.

Para que essas estimativas não continuem desgovernadas, é importante conhecer as vantagens e desvantagens de cada método, assim como estar preparado para se desvencilhar de alguns mitos como os que seguem abaixo:

Desempenho sexual comprometido - O relaxamento da musculatura pélvica não altera em nada o desempenho sexual.

Falta de Dilatação - Tecnicamente não existe falta de dilatação em mulheres normais. Ela só não acontece quando o médico não espera o tempo suficiente. A dilatação do colo do útero é um processo passivo que só acontece com as contrações uterinas.

Bacia Estreita - Existem situações não muito comuns em que um bebê é grande demais para a bacia da mulher, ou então está numa posição que não permite seu encaixe. Não mais que 5% dos partos estariam sujeitos a essa condição.

Parto Seco - O parto nunca é rápido demais ou demorado demais enquanto mãe e bebê estiverem bem, com boas condições vitais, o que é verificado durante o trabalho de parto. Um parto pode demorar 1 hora como pode demorar três dias, o mais importante é um bom atendimento por parte da equipe de saúde. O que dá à equipe as pistas sobre o bebê são os batimentos cardíacos. Enquanto eles estiverem num padrão adequado, então o parto está no tempo certo para aquela mulher.

Bebê passou da hora - Os bebês costumam nascer com idades gestacionais entre 37 e 42 semanas. Mesmo depois das 42 semanas, se forem feitos todos os exames que comprovem o bem estar fetal, não há motivos para preocupação. O importante é o bom pré-natal. Caso os exames apontem para uma diminuição da vitalidade do feto, a indução do parto pode ser uma ótima alternativa.

Cordão Enrolado - O cordão umbilical é preenchido por uma gelatina elástica, que dá a ele a capacidade de se adaptar a diferentes formas. O oxigênio vem para o bebê através do cordão direto para a corrente sanguínea. Assim, o bebê não pode sufocar.

Não entrou/não teve trabalho de parto - Toda mulher entra em trabalho de parto, mais cedo ou mais tarde. Ela só não vai entrar em trabalho de parto se a operarem antes disso.

Não tem dilatação no final da gravidez - Uma mulher pode chegar a 42 semanas sem dilatação, sem contrações fortes, sem perder o tampão e de uma hora para outra entrar em trabalho de parto e dilatar tudo o que é necessário. É impossível predizer como vai ser o parto por exames de toque durante a gravidez.

Placenta envelhecida - A qualidade da placenta isoladamente não tem qualquer significado. Ela só tem significado em conjunto com outros diagnósticos, como a ausência de crescimento do bebê, por exemplo. A maioria das mulheres tem um "envelhecimento" normal e saudável de sua placenta no final da gravidez. Só será considerada anormal uma placenta com envelhecimento precoce, por exemplo, com 30 semanas de gravidez.

Maria Falcão


(Maria Falcão é médica e mestre em jornalismo científico pela universidade de Londres)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Reggae aqueça corações

Um tempo atrás eu arrecadava casacos e saia distribuindo pra galera que morava na rua, tudo sozinha de boa, mas vai desanimando quando as coisas não vão dando muito certo, e acima de qualquer coisa, que fazem ou fizeram de errado, são seres humanos, sentem frio, dor, fome, e cada um com sua história, gente que nunca teve chance na vida.
Meu marido,que sempre me dá total apoio em tudo teve a idéia de fazer um showzinho acústico, pra juntar agasalhos, roupas e cobertores, então nasceu o REGGAE AQUEÇA CORAÇÕES, e tudo esta se encaminhando bem, tem a galera que vai participar do evento que tbm entrou no projeto e ta dando um up.
O dia e o lugar do evento estão quase certo, e as bandas estão confirmadas.

Caetano Eduardo
Vell Rangel
Grão de Biko
Fogo na Babilônia



Jah Guia ;*

domingo, 4 de julho de 2010

Open your eyes






Tenha amor a sua vida e a vida do próximo, seja racional ou não!

Ainda não fiz, mas tô pra fazer, dizem fica ótimo, eu vou colocar um pouco de pimenta no meio, pra fazer uma batatinha calabresa com linguiça =)

Linguiça de Soja (vegana)

Ingredientes

1/2 kg soja em grão
5 xícaras farinha de rosca
3 cabeças de alho fresco e moído
1 colher (sopa) de cebolinha desidratada
1 colher (sopa) de salsinha desidratada
1 colher (sopa) de orégano desidratado
1 colher (chá) páprica doce
Sal a gosto
Tripa de celofane

Preparo:

Moa a soja cozida e escorrida, num moedor. Junte os demais ingredientes e misture muito bem. Embuta a mistura na tripa de celofane, esfregue um pouco de sal com limão, e deixe secar ao sol por dois dias. Sirva assada ou grelhada em fatias. Rende aproximadamente um metro de linguiça.

Clarice Lispector


Clarice Lispector, nascida Haia Lispector (Chechelnyk, 10 de dezembro de 1920 — Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977) foi uma escritora brasileira, nascida na Ucrânia. Autora de linha introspectiva, buscava exprimir, através de seus textos, as agruras e antinomias do ser. Suas obras caracterizam-se pela exacerbação do momento interior e intensa ruptura com o enredo factual, a ponto de a própria subjetividade entrar em crise.

Escritora que eu admiro, com frases muito conhecidas, porém ela é menos conhecida do que suas frases.

"... sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela só tenho uma chance de fazer o que quero. Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte, tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos..."


Acho essa a que me descreve mais no momento!

sexta-feira, 2 de julho de 2010





Fotos pin up, entre ela a foto da modelo Fluvia Lacerda, que inclusive veste maniquin 48. O estilo pin up é fora dos padroes de hoje, pin up não é sinônimo de magreza, são mulheres de seios fartos, cintura fina de corset *-*, coxas grossas, e a make, para tudo, me amarro!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Fisiologia Humana

Biologistas têm estabelecido que animais que têm as mesmas características físicas também compartilham de uma mesma dieta. Comparando a anatomia de carnívoros com a nossa própria anatomia, fica mais do que claro que nós não fomos feitos para comer carne.

DENTES E UNHAS

Para iniciarmos o contraste entre a fisiologia dos humanos com os seres carnívoros, comece no início do sistema digestivo. Dentes, unhas e estrutura da mandíbula indicam que a natureza pretendeu que os seres humanos comessem baseados em uma dieta baseadas em plantas. Eles têm unhas muito menores e menos agressivas do que os animais carnívoros e dentes “caninos” ( caninos somente no nome... ) pateticamente menores. Em contraste, os carnívoros compartilham de garras afiadas e dentes caninos grandes capazes de cortar carne.
As mandíbulas dos carnívoros movem-se somente de baixo para cima, o que faz com que eles cortem grandes pedaços de carne de sua presa e engulam inteiro. Humanos e outros herbívoros conseguem mover suas mandíbulas para cima e para baixo e também de um lado para o outro, um movimento que os permite a mastigação de comidas fibrosas e plantas. Carnívoros não têm estes molares achatados. Se humanos fossem projetados para comer carne, teriam os mesmos tipos afiados de dentição e as garras dos carnívoros. Ao contrário, sua estrutura mandibular, os molares achatados e a falta de garras indicam que não fomos projetados para comer carne.

Dr. Richard Leakey, um renomado antropologista, resume desta maneira: “Você não pode cortar carne com suas mãos. Nossos dentes de trás não servem para cortar carne. Nós não temos dentes caninos grandes e não teríamos como lidar com fontes de comida que necessitassem destes grandes caninos”.
ACIDEZ ESTOMACAL

Após usar suas garras afiadas e dentes para capturar e matar suas presas, carnívoros engolem sua comida por inteiro, confiando em seus sucos gástricos extremamente ácidos para fazer a maior parte do trabalho de digestão. A acidez do estômago dos carnívoros na verdade é quem faz os grandes trabalhos d digerir a carne e matar as bactérias perigosas bactérias que poderiam adoentar ou matar o carnívoro.

Conforme está ilustrado abaixo, nossos ácidos estomacais são muito mais fracos porque ácidos fortes não são necessários para digerir comida já pré mastigadas como frutas e vegetais. Comparando os ácidos dos carnívoros com herbívoros, fica óbvio que os humanos se encaixam na segunda categoria. Os humanos podem cozinhar a carne para matar umpouco das bactérias e facilitar na hora de mastigar, mas fica claro que os humanos, diferentemente dos carnívoros, são foram designados para digerir carne.

COMPRIMENTO DO INTESTINO

Evidências de nossa natureza herbívora também é encontrada no tamanho de nossos intestinos. Carnívoros têm um sistema intestinal e cólon que permitem a passagem da carne de forma relativamente rápida, antes que a carne tenha alguma chance de apodrecer e causar doenças. Humanos, por outro lado, têm sistema intestinal muito mais longo que dos carnívoros. Assim como outros herbívoros, intestinos longos permitem que o corpo leve mais tempo para “quebrar” fibras e absorver os nutrientes de uma dieta de um não carnívoro.
O longo sistema intestinal humano na verdade é um fato de alto risco para aqueles que comem carne. A bactéria na carne acabam tendo tempo de sobra para se multiplicar durante a longa viagem pelo intestino, e a carne começa a apodrecer enquanto ainda passa pelo intestino. Muitos estudos também mostraram que a carne causa câncer de cólon em humanos.

Comparando a nossa anatomia fica ilustrado o fato de que o corpo humano foi contruido para se basear em uma dieta vegetariana. Humanos não têm absolutamente nenhuma das características distintas anatômicas que oscarnívoros ou até mesmo onívoros naturais têm.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010